segunda-feira, 25 de junho de 2012

Modelo MPIH

1) EXPLIQUE PORQUE SURGIU O MPIH.
R: Este modelo foi criado com a intenção de prever, aproximadamente, a interação usuário-computador, com relação a comportamentos.

2) O QUE SIGNIFICA MPIH?
R:O Modelo do Processador de Informação Humano (MPIH), é uma descrição aproximada para ajudar a prever a interação usuário-computador, com relação a comportamentos. O modelo é constituído por um conjunto de memórias e processadores e um conjunto de princípios de operação.

3) QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO MPIH?
R:Sistema Perceptual (SP), o Sistema Motor (SM) e o Sistema Cognitivo (SC)

4) QUAL A FUNÇÃO DE CADA PROCESSADOR DO MPIH?
R:Processador Perceptual (SP): possui sensores e buffers associados, chamados Memória da Imagem Visual (MIV) e Memória da Imagem Auditiva (MIA), que guardam a saída do sistema sensorial enquanto ela está sendo codificada simbolicamente. Processador Motor (PM): é acionado pela ativação de certos chunks da Memória de Trabalho, colocando em ação conjuntos de músculos que concretizam fisicamente determinada ação. O Sistema Motor viabiliza a resposta. Processador Cognitivo: recebe informação codificada simbolicamente na MCD e usa informação armazenada previamente na MLD para tomar decisões de como responder.


5) RESUMA EM 3 LINHAS NO MÁXIMO CADA PRINCÍPIO DO MPIH.

Princípio n. 1: O tempo do ciclo do Processador Perceptual varia inversamente com a intensidade do estímulo. Eventos perceptuais que ocorrem dentro de um único ciclo, são combinados em um único perceptum, impressões mentais percebida pelos sentidos, se forem suficientemente similares.

Princípio n. 2: Princípio da especificidade da codificação. Operações de codificação específicas realizadas sobre o que é percebido determinam o que é armazenado, e o que é armazenado determina que pistas de recuperação sejam efetivas em prover acesso ao que é armazenado.

Princípio n. 3: Princípio da Discriminação. A dificuldade da recuperação da memória é determinada pelos candidatos que existem na memória relativos às pistas para recuperação.

Princípio n. 4: Princípio da variabilidade do ciclo do Processador Cognitivo. O SC no MPIH é paralelo na fase de reconhecimento (pode-se estar consciente de muitas coisas ao mesmo tempo) e serial na fase de ação (não se consegue fazer deliberadamente mais do que uma coisa por vez). 


Princípio n. 5 Fitts’s Law. Esse princípio pode ser empregado, por exemplo, para determinar a melhor posição para determinadas teclas de função em interfaces, medindo o tempo que seria gasto nos movimentos da mão.

Princípio n. 6 Lei da Prática. Esse princípio estabelece que o tempo para fazer uma determinada tarefa decresce com a prática. Dados experimentais suportam esse princípio.

Princípio n. 7 Princípio da Incerteza (Hick’s Law). Esse princípio pressupõe que a tarefa pode ser analisada como uma seqüência de decisões tomadas pelo Processador Cognitivo. A relação entre o tempo requerido e o número de alternativas não é linear porque as pessoas aparentemente podem organizar o processamento hierarquicamente.

Princípio n. 8 Princípio da Racionalidade. Uma pessoa age de forma a alcançar suas metas através de ação racional, determinada pela estrutura da tarefa e suas entradas de informação e limitada pelo seu conhecimento e habilidade de processamento: Metas+Tarefa+Operadores+Entradas+Conhecimento+Limites de Processamento -> Comportamento.

Princípio n. 9 Princípio do Espaço do Problema. A atividade racional na quais as pessoas se engajam para resolver um problema pode ser descrita em termos de (1) um conjunto de estados do conhecimento, (2) operadores para mudar um estado para outro, (3) restrições na aplicação desses operadores, (4) conhecimento para decidir que operador aplicar em seguida.