terça-feira, 13 de março de 2012

[IHM] Interface Amigável



Os princípios ou hipóteses citados a nível sócio-pedagógico serão muito mais facilmente concretizados se os mesmos estiverem também subjacentes à própria construção do artefato tecnológico, ou seja no caso da informática o software a ser utilizado deve ter atributos (ergonômicos e de funcionalidade) que propiciem ou mesmo incentivem o desenvolvimento de posturas autônomas de aprendizado. É preciso identificar que atributos são estes. O já tradicional e conhecido conceito de interface amigável deve ser revisto a partir de tais hipóteses. As hipóteses construídas na dimensão pedagógica, podem agora ser analisadas da perspectiva técnica.
A primeira hipótese afirma que a tarefa que o usuário vai realizar deve ser prioritária na definição da interface.
Já a segunda hipótese, sustenta que o conhecimento das características técnicas do hardware e do software deve ocorrer na medida em que o uso do equipamento progride, ou seja, na medida em que a necessidade desse conhecimento se impõe ao sujeito que aprende. No âmbito do projeto de interfaces tal hipótese está relacionada com o princípio geral, pelo qual, deve-se minimizar a carga de conhecimentos externos ao domínio da realização da tarefa, necessários à operação do ambiente.
A análise da terceira hipótese na abrangência das características técnicas da ferramenta não é tão simples. Esta hipótese fixa que o aprendizado autônomo pressupõe relações de cooperação entre os aprendizes. Ora, a nível técnico a implementação de sistemas que permitam o trabalho cooperativo entre vários usuários tem, por excelência, sido buscada com a tecnologia de redes de computadores, com os sistemas que permitem o compartilhamento de tarefas como a construção distribuída de base de dados (por exemplo). Mas essa possibilidade de cooperação pode ser buscada também nas aplicações mono-usuários em duas dimensões: uma diz respeito a possibilidade de que, quando requerido, duas ou mais pessoas cooperem numa mesma sessão de uso da aplicação, ou mesmo em sessões distintas.

Muitas vezes a simplicidade e a padronização é o segredo para colocar o sistema que está sendo desenvolvido ao público com uma interface amigável. Interfaces muito cheias de animações e imagens, ao contrário do que se pensa, criam inúmeras dificuldades ao usuário em navegar ou clicar em um botão específico no programa ou consultar uma informação, além de transmitir uma impressão de que o mesmo é complexo e difícil de seroperado.
É sempre indicado que se use cores padrões do sistema operacional. Cores fortes, como vermelho, devem ser usadas apenas em situações que devem chamar a atenção do usuário.
http://www.weinrich.eti.br/artigos/bom_sist.htm

Uma interface amigável, deve fazer com que o usuário se sinta bem ao mexer com o sistema e o sistema transmita a ele uma sensação de que é facil de ser operado. Deve ter comandos intuitivos e visual caprichado.
No desenvolvimento de um sistema ou adaptação de novos módulos para um sistema é importante que se siga um padrão de mercado ou quando possível agragar o máximo de características semelhantes as de uma interface que o usuário alvo já esteja acostumado.
Um dos pontos importantes na aceitação da interface é a maneira com que o desenvolvedor irá "driblar" a poluição visual que pode acabar tornando uma interface muito diferente dos padrões de uma interface amigável.